Operados na bacia do Rovuma apoiam reabilitação do Centro de Saúde de Maganja

MAPUTO, 18 de Dezembro de 2020 — O projecto Mozambique LNG, liderado pela Total, e a  ExxonMobil Moçambique, em representação da Mozambique Rovuma Venture e os parceiros da Área 4, apoiaram a reabilitação do Centro de Saúde de Maganja em Afungi, no Distrito de Palma, Província de Cabo Delgado, através do financiamento da reabilitação e modernização do edifício e equipamentos médicos.

O Centro de Saúde de Maganja, que atende cerca de 3000 pessoas por ano, foi oficialmente reaberto ontem pelo Governador de Cabo Delgado, Valige Tauabo, após profundas obras de reabilitação, que incluiram o tecto, as paredes e o piso, o circuito eléctrico completo, bem como a pintura do edifício. Durante as obras de reabilitação, as comunidades usaram instalações alternativas, incluindo uma instalação temporária em Maganja providenciada pelo projecto Mozambique LNG, o recém-construído centro de saúde em Quitunda, a vila de reassentamento, e as instalações existentes em Palma Sede.

O Governador de Cabo Delgado afirmou que “a inauguração do Centro de Saúde de Maganja simboliza um marco importante na melhoria do estado de saúde e bem-estar das  nossas populações. É mais uma vez, uma evidência clara do compromisso que o nosso Governo tem na resposta das necessidades do povo. Bem haja os nossos parceiros de cooperação que tudo têm feito para responder às nossas solicitações”. 

Image Governador dentro do Centro reabilitado de Sade de Maganja.
Governador dentro do Centro reabilitado de Saúde de Maganja.

Ronan Bescond, director-geral da Total em Moçambique e vice-presidente do projecto Mozambique LNG,  afirmou: “a saúde e o bem-estar dos nossos trabalhadores e das comunidades  locais são uma prioridade para nós. O nosso apoio à reabilitação deste centro de saúde é parte do nosso apoio mais vasto  à saúde comunitária. Juntamo-nos, assim, aos esforços do Governo de Moçambique para melhorar os cuidados de saúde dos Moçambicanos, em particular das comunidades de Afungi.”

“A reabilitação do Centro de Saúde de Maganja é importante, não só para o acesso aos cuidados de saúde pela população de Maganja e as comunidades vizinhas, mas como uma demonstração de perseverança e resiliência da comunidade ”, disse Jos Evens, director-geral da ExxonMobil Moçambique, Limitada.

O Centro de Saúde de Maganja é o principal provedor de serviços de saúde para as comunidades de Maganja, Nfunzi e Kibunju na Península de Afungi, e presta serviços de medicina geral, maternidade, pediatria, vacinação, e providencia conselhos e informações de saúde pública.

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Sobre o projecto Mozambique LNG

O projecto Mozambique LNG é o primeiro projecto de GNL em terra do país. O projecto inclui o desenvolvimento dos campos Golfinho e Atum, localizados na Área 1 Offshore e a construção de uma fábrica com duas unidades de liquefação com capacidade de 13,12 milhões de toneladas por ano. A Área 1 contém cerca de 65 Tcf de recursos de gás, dos quais 18 Tcf serão desenvolvidos com as duas primeiras unidades de liquefação. A Decisão Final de Investimento do projecto Mozambique LNG foi anunciada a 18 de Junho de 2019, e o projecto prevê entrar em produção em 2024.

A Total E&P Mozambique Area 1, Limitada, uma subsidiária integral da Total, opera o projecto Mozambique LNG, com uma participação de 26,5%, juntamente com a ENH Rovuma Área 1, S.A. (15%), Mitsui E&P Mozambique Area1 Limited (20%), ONGC Videsh Rovuma Limited (10%), Beas Rovuma Energy Mozambique Limited (10%), BPRL Ventures Mozambique B.V. (10%), e PTTEP Mozambique Area 1 Limited (8.5%).

About Exxon Mobile and Area 4

O bloco de aguas profundas da Area 4 contém mais de 85 biliões de pés cúbicos de gás natural, que fornecerá recursos para um projeto de GNL de classe mundial. A ExxonMobil está a liderar a construção e operação de liquefação de gás natural e instalações conexas em representação da MRV, e a Eni está a liderar a construção e operação de instalações upstream.

A Área 4 é operada pela Mozambique Rovuma Venture S.p.A. (MRV), uma joint venture incorporada detida pela Eni, ExxonMobil e CNPC, que detém uma participação de 70% no contrato de concessão de exploração e produção da Área 4. Além da MRV, cada um das empresas Galp, a KOGAS e a Empresa Nacional de Hidrocarbonetos E.P. detêm uma participação de 10% na Área 4.

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